Fabiano morreu após ser atingido no ombro por disparo na localidade conhecida como Serra da Misericórdia, no Complexo do Alemão, durante operação das forças de segurança na segunda-feira (20). Outro militar, o soldado João Viktor da Silva, de 21 anos, também morreu nesta segunda e foi enterrado no mesmo local.
O deputado entrou no Cemitério no momento em que militares bloqueavam a entrada do local impedindo o acesso de jornalistas. Ao sair do cemitério, Bolsonaro disse que o momento era de “consternação” pela perda do cabo.
Bolsonaro afirmou que é preciso dar "mais condições" aos soldados. “Não sou presidente. Se for, o soldado só age se tiver segurança jurídica”, afirmou Bolsonaro, antes de ir para um evento na praia de Botafogo.
À tarde, o candidato também participou em um evento em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Ele explicou que, no cemitério, encontrou o pai do cabo Santos, Jorge, que serviu na Brigada Pára-quedista quando o candidato estava nas Forças Armadas.
"Estamos em guerra. E na guerra, na prática, os dois lados podem atirar. Se acontecer, se atiramos, dificilmente, nos livramos de uma auditoria militar. E se não atira, geralmente, acontece isso aí", afirmou o candidato do PSL, acrescentando que defende que os militares e policiais tenham uma retaguarda jurídica para ocasiões de confrontos com criminosos.
Durante a passagem por Botafogo, Bolsonaro abriu uma conta bancária em uma agência dentro de um shopping para movimentar dinheiro da campanha, uma exigência da Lei Eleitoral. O candidato tirou fotos com lojistas e simpatizantes e, ao andar pela Praia de Botafogo, chegou a ouvir pedestres gritando "Lula Livre".
Ao falar com a imprensa, ele abordou os seguintes temas: